olha

curitiba chora                           no prédio

numa noite                               de quinze andares

de saudade                              da avenida

das flores                                 das torres

   a moça do terceiro                                            mulheres desaparecem

   banha em prantos                                                   dos retratos

   observando                                                                no vai e vem

   a cidade cair                                                                     de outro lugar 

   o céu desabar             

   o outono chegar                      

                                                             que bonita sua saia

                                                             que sentada

                                                             borda amores

                                                             junto do tear

lândia

                                  coisa linda de deus

dentro da janela

                                                                  coisa linda de deus

dona da rua

                                    coisa linda de deus

catolé

                                                                                   coisa linda de deus

Respirando

EIXO
PARÂMETRO
CORPO

calmaria

Escrevo a rubrica de meus movimentos,
atribuo palavras às células que parecem nem existir.
EXTERNO A TODAS. 
INTERNO eu, apenas EU e mais ninguém.


A pronuncia já orgânica articula nomes,
EXTERNO A TODAS. 
INTERNO eu, apenas EU e mais ninguém.


Pensamentos prontos, calmaria nas ações,
Desconstroi.
EXTERNO A TODAS. 
INTERNO eu, apenas EU e mais ninguém.


Boneca de pano a segunda cochilada,
EXTERNO A TODAS. 
INTERNO eu, apenas EU e mais ninguém.

notas de memória.

Só a justa medida do tempo,
da a justa medida da natureza das coisas.

Assim dizia meu pai: " maldito o homem que impede com as mãos o seu movimento."

                                                                                                                                                                                                depois de lavourArcaica.

minutos.

                                                                                   coisa linda de deus

espera.

retra.tos

                                                                                  coisa linda de deus

uma marca de expressão sua,
é o começo de um novo s.sorriso.

dona augusta

                                                                                  coisa linda de deus

trombone de frutas, trutas.

notas de uma nova história antiga, de um novo mundo imaginário real.

lembro de quando o mundo era mundo, que ao andar de ônibus, na maioria das esquinas tinha uma pessoa comendo pipoca, pipoca do centro sabe? sabe essas pipocas do centro? pipocas de saco de pão, com pedaços de bacon dentro!!
bons tempos que existiam animais, bons tempos de quando os comíamos.

ter raiz

cabelo
fio
pó

oxum é caboclo

antes

olha só.

mais parece sapo que macaco né joão vitor ? ?

aconteceu.

ri para não chorar
do sonho meu
que foi buscar
jardineiros em outro lugar.

organize-se para voar.

prepare-se com gentileza.

como se portar
como suportar
a batida na porta
torta, azul turquesa.
me falta....
você quer?
vai voar?

vai. fui. vem. viu.

são delícias caminhando todo o corpo.

pequenas, inúmeras, coloridas, bolas , bolinhas, diria bolinhas, explosões, sim são explosões.

vem comigo. dentro da porta tem um céu.....





.... onde podemos nadar.

notas de um quadro.

as mulheres vestem flores

flores

lindas flores

lindas mulheres.

tempos e tempos de chuva, hoje o sol renasce as flores da cidade

sol para vida.

seria a morte a ausência de sensações ?
danço aquele jazz como se fosse, como se fosse ciranda.
seria a perda, apenas perda ?
o sol das 15:22hs, adentra o ambiente da terceirização.
estado de preconceito, estadia de perda ?
mergulhando meus cí.cilios no vento da varanda.
posso não precisar da posse ?
bomba de luz, sangue de gelatina, alaranjado de jardins.
posso apenas so.r.rir ?
lembro de você dentro de um copo d'água.

ahhhhhhhhhh eu me lambuzo de tinta, rolo e marco as passagens das senhoras.
ó cí.cilios, deliciem-se.

TODOS

te amo e não posso parar !

Eduardo Galeano

coração___________________peito) quente. soluço. parece. aparece. sai.

?

o que seu corpo quer dizer,

ele diz.

perceptivos

coracionando frações
lento.
pele dentro.
preenche até as pontas dos dedos.
poesia de corpo, corpo em poesia.
espelho d'alma
casarero de alegria.

recordando pulsos densos.

                                                                                                            simo sotelo

li um conto na gaiola:

arte são sintomas no corpo.

.notas.

                                                                                                    thiago galileu